by ren; terça-feira, 16 de outubro de 2018; 1 Comentários
Olá, meus caros leitores! Cá estamos nós em mais uma extraordinária publicação no Devaneio!
E o que temos para hoje? Sim, post com tema do Together! Ultimamente parece que estou vindo aqui só para postar os rolês do Together lol. Mas, tudo bem, né. O tema me interessou, então quem se importa?
Bom, o Together esta com dois temas esse mês, mas eu resolvi participar de só um deles. Hoje falarei sobre meus medos de infância (e quem sabe os que eu tenho até hoje, né?).
Esta postagem faz parte da Blogagem Coletiva de outubro do Together, um projeto para unir a blogosfera! Para saber mais, clique aqui.
Chupa-Cabra
Em Sakura Quest o Chupa-cabra é muito aceitável...
Teve uma época aí, não sei direito em que ano, mas quando eu era pequena, que toda hora falavam do tal chupa-cabra. E, é. Eu morria de medo desse negócio. Eu me lembro que eu me escondia quando estava passando as reportagens (tipo, no programa do Gugu), porque eu não queria ver possíveis cenas com o famigerado chupa-cabra. Minha família, é claro, achava aquilo tudo muito engraçado e me botavam mais medo ainda. Sério, por que adultos tem essa mania de atormentar crianças?
Linha-Direta
Vocês vão me falar que não morriam de medo do Linha-Direta? Quando começava a tocar a musiquinha do início era hora de eu entrar em pânico e pedir para mudarem de canal. Claro que, nunca mudavam de canal ("não tem mais nada passando"). E eu ficava lá, assistindo a simulação, pensando que eu ia ser a próxima vítima. O pior era mostrarem, no final, o rosto do foragido - pensa em alguém noiada achando que ia esbarrar com o dito cujo no outro dia de manhã: eu mesma. E quando passavam aqueles casos com uma pitada de "sobrenatural"? Vixe, aí que tudo piorava exponencialmente!
O muro da casa do meu pai
Uma representação de como eu me lembro que era.
Em um dos muros da casa do meu pai, tinha um "desenho" nele. Na real, o desenho não era propositalmente um desenho, mas, segundo minha avó, "ficou desse jeito por causa da chuva". E, bem, como dizer, a minha imaginação conseguia ver claramente uma menina nesse muro. É óbvio que minha mente de criança poderia ter pensado que era menina amiga... mas, por algum motivo, eu achava a menina macabra. Quando eu tinha que passar por perto (que era bem comum, aliás), eu sempre passava o mais longe possível do muro. Meu pai e minha avó falaram várias vezes que não era nada demais. Depois de um tempo, eu comecei a andar longe, mas não tão longe (para esconder que eu ainda estava com medo). Quando eu já tinha crescido razoavelmente, eu tinha em mente que aquilo não era nada demais... mas, eu sempre olhava para o muro, vigiando a menina, para ter certeza que nada de estranho aconteceria enquanto eu passava por perto. Por fim, a casa foi reformada, o muro foi pintado e eu nunca mais tive que conviver com esse rolê. Aleluia. Aleluia.
Extra: E hoje?
Se vocês perceberam, meus caros, eu não coloquei na lista coisas como "fantasmas". Porque, bem, eu não tinha medo dessas coisas. E acho que eu vivo razoavelmente bem com essas coisas até hoje. Do tipo, coisas estranhas já aconteceram comigo (que as pessoas costumam associar com espíritos e tal), mas eu não ligo muito. Eu tive várias experiências esquisitas no meu quarto na minha cidade natal, mas eu nunca deixei de dormir lá e convivo de boa com todas as coisas estranhas que acontecem. Eu sou o tipo de pessoa que fala "Saí daqui que que quero dormir!" de noite para o fantasma. Mas, sei lá, talvez eu fique com medinho se acontecer alguma coisa em um lugar não comum.
Ah, eu lembrei que, quando eu era pequena, eu tinha um amigo imaginário. Quando falei para minha avó, ela me proibiu de ser amiga dele. Isso porque ela acreditava em espirítos e tal (minha avó e meu pai hoje são espíritas, mas eu não sei se sempre foram). Ela achava que meu amigo imaginário era um fantasma. Mas, bem, eu não deixei de ser amiga dele. Eu continuei a brincar com o Bli (esse era o nome dele) e sempre pedia para ele se esconder quando minha avó estava por perto. Se ele era um fantasma, eu não sei. Mas foi muito bom ter a companhia dele. Inclusive, o Bli sempre me ajudava a passar pelo muro da casa do meu pai! "Me dá a mão, Bli! Vamos juntos".
Meus medos hoje são: filmes e jogos de terror. Eu fico extremamente paranóica quando eu vejo/jogo esse tipo de coisa. Do tipo que verifica todo o banheiro antes de fazer xixi. Por isso, eu evito o máximo essas coisas. Só para vocês terem noção, eu pensei em colocar um gif do filme "O Chamado" aqui no post, mas desisti na metade do caminho, porque eu não queria ter que ficar encarando a Samara lol. Coisas da vida.
Bom, é isso, meus caros. Até uma próxima postagem~